Ahhhhh! Que felicidade!

Para os orientais é um estado de contemplação absoluta diante da vida. Um momento especial, quando sentimos a presença de Deus e seus propósitos.
Já os ocidentais, sentem a felicidade quando demonstram afeto e amor ao próximo. É um amor espontâneo e incondicional, sem limites, reservas ou cobranças. Apesar dos conceitos parecerem diferentes eles se complementam. Demonstrações de amor nos aproximam do dom maior recebemos de DEUS: a capacidade de amar.
Quando percebemos isso em nossas vidas passamos a sentir e a reconhecer a presença divina dentro de nós.
Essa atitude nos dá um olhar mais sensível diante do mundo e todos ao nosso redor.
Escritores, cientistas, religiosos, homens comuns já tentaram encontrar uma definição para a felicidade. Todas essas versões se reunidas, podem mostrar o quanto é amplo e diferenciado o significado da felicidade ao longo de uma vida e ao da história da humanidade.
Correr atrás da felicidade é sair perdendo de imediato. Ela não se esconde por aí como muitos pensam. Ela precisa ser construída aos poucos, ao longo de uma vida inteira. E para que possamos usufruir desses momentos felizes, temos que nos defrontar com outros sentimentos não tão nobres.
Eu acredito que o que me torna feliz hoje, pode não me fazer feliz amanhã. À medida que vivo, vou agregando qualidade ao meu viver. Isso inclui envolver-me em pensamentos e ações coerentes que me completem e sejam capazes de ampliar as chances de viver mais intensamente os momentos de felicidade. Não tenho a pretensão de viver 24 horas feliz. Acho que acabaria entediado e enrugado.
Eu creio que o diferencial não está em buscar a felicidade, mas procurar prolongar ao máximo a sensação de felicidade quando ela acontece, identificando os fatores que a trouxeram. Essa estratégia é viável e possível para qualquer um.
Uma boa sugestão é substituir as lembranças desagradáveis por lembranças felizes. Por que é fácil recordar a dor? Porque estamos presentes. E por que esquecemos os momentos felizes? Porque a maioria crê que a felicidade independe de nós mesmos.
Aproveite a vida e contabilize as experiências legais, repletas de significado que nos deparamos diariamente. Seja generoso, agradecido e compartilhe esses sentimentos!
Estou perdendo as minhas mágoas. Não consigo mais me lembrar em que gaveta ou arquivo guardei a maioria delas. É como se eu as tivesse guardado tão bem, que agora não consigo mais encontrá-las. Longe de me desesperar, vejo que é possível viver sem elas e mais feliz.
Estou esquecendo, aprendendo a perdoar e me liberando de um peso que não me faz nenhum bem. Olho com compaixão (um sentimento novo para mim) a todos que me magoaram e sinto-me renovado diante da mudança que se processa em minha alma.


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