Horizontes

Vivo um período de boas expectativas e mudanças que já consigo vislumbrar no horizonte. Já sei que são inevitáveis, por isso nem me preocupo com os resultados ou os desafios que terei pela frente. Eu acho chato ter que levar as pessoas a assumirem suas falhas. É desagradável para mim confrontar-me com elas e com situações causadas pelas mesmas, mas estou deixando de ser compreensivo quando sou "sacaneado", e passo a exercer uma pressão para que tudo se resolva rapidamente. Nesses casos, não espere de mim acordos de nenhuma natureza.
Sempre busquei alternativas, o diálogo franco sem fazer julgamentos precipitados. Gosto de estar visualizando as parte envolvidas e penso muito antes de agir. Mas quando todas as possibilidades se esgotam, o diálogo é inviável e a hipocrisia se estabelece, a saída é partir para o ataque com tudo!
Na altura do campeonato quero uma vida sem exageros. Minha saúde física e mental são prioritárias e não estou a venda por nenhum salário, por maior que seja, ou posições superiores cheias de vantagens. Não gosto de cargos que me sobrecarreguem de poder e responsabilidades além de meus limites. Prefiro desafios onde não precise me expor tanto, por isso gosto muito de trabalhar nos bastidores. Não gosto de exibicionismos e exibicionistas. E estou pouco me importando com o poder que possa a vir a ter em mãos. Aliás, o poder que prezo é o da autonomia, da interação e do aprendizado.
Sei exatamente do que sou capaz, mas preciso de uma atmosfera legal para trabalhar e viver. Preciso estar rodeado de pessoas que saibam trabalhar em equipe, pois sei o quanto pode ser enriquecedor essa convivência. Também sei o quanto é difícil para muitas pessoas compartilhar e dividir. Os egos falam mais alto, como fica visível a insegurança.
Preciso que meu trabalho seja uma fonte de prazer para mim, só assim posso fazer uso de meu potencial. Dessa forma, faço investimentos e esforço-me para integrar diferentes personalidades, respeitando suas particularidades, por mais desgastante que seja. Sou hábil nesse processo, mas reconheço que muitas vez meus esforços são inúteis.
Então, adoto uma estratégia mais arrojada e deixo todos a vontade para buscarem novos caminhos. E mesmo assim, ainda tenho que mostrar para alguns a porta da rua, conduzí-los até ela e fazê-los atravessar.
Quem ler isso deve achar que sou cruel e vingativo, mas eu não sou. Eu me esforço muito para ser justo, como bom libriano que não é capaz de se submeter a ninguém. Sou transparente quando gosto e mais ainda quando não gosto.
Muitas vezes penso que temos que fazer uma triagem dos desafios diários. Alguns merecem a nossa preocupação, mas outros precisam ser minimizados. Mas existe ainda aquele grupo que não se enquadra em nenhum deles. E o que podemos fazer? Se passamos a nos preocupar, perceberemos com o tempo que não iremos chegar a lugar nenhum. E se deixamos de lado, fica lá no fundo uma voz dizendo que "amarelamos", que a indiferença pode esconder um medo terrível em assumir a realidade, etc. A quem podemos então recorrer? O que podemos fazer? A saída é ouvir a outra voz que sempre diz que haverá solução e um fim especial para tudo e todos. Aquela que transforma o medo em coragem, a desesperança em fé, a insegurança em certeza e a escuridão em uma noite repleta de estrelas. Essa vem sendo a conclusão a que pesquisadores e cientistas estão chegando: que acima de todas as nossas dificuldades pessoais e desafios diários existe um poder único capaz de abarcar a tudo e envolver com sua presença e calor nossos corações e mentes. É Dele mesmo que estamos falando.

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