Escuto palavras que me tocam o coração cada vez mais...

Tenho escutado palavras que me tocam o coração. Tenho ouvido o que sempre esperei ouvir. Não pense que quem me fala está blefando. Me conhece pouco, mas me percebe e acima de tudo, me respeita como ser humano. Eu gosto de ser abraçado e abraçar. Mas prefiro antes de tudo, de ser respeitado pelo que sou, por minha trajetória de vida, por minhas vivências, por meus grandes acertos e por meus pequenos erros. Não tenho falsa modesta. Errei como qualquer um, mas aprendi rapidamente com eles, mesmo sabendo que ao cometer um erro, tentava desesperadamente, acertar.
Hoje, estou mais safo, mas não estou isento de errar. Apenas tenho acertado mais. Sempre admirei as pessoas que convivi por anos. Apendi a respeitá-las pelo que viveram e pelos desafios que encararam. O respeito, a admiração e por vezes, o amor, cresciam à medida que acompanhava suas trajetórias de vida. Sempre que possível, me colocava no lugar do outro na tentativa de viver o que o outro vivia, sentia e sofria. Por vezes conseguia, por outras, não. Quando não conseguia era por que me doía também, ou por que era desrespeitado por quem era solidário, assim não dava pé...
Não deixo de amar a quem está longe de mim, seja física ou emocionalmente. São poucas pessoas, mas não consigo fazer diferente. Fizeram parte de minha vida por muito tempo e outras ainda fazem, mas por alguma razão, me feriram e me ferem com o desamor e o desrespeito e isso eu não tolero mais. Não sou mais tão passional, pessoal e trágico. Mas consigo me preservar emocionalmente, apesar de amá-las como nunca.
Lembro-me vagamente de uma frase: O amor é como o vento, pode atiçar as fogueiras ou apagar uma vela.

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